We’ve updated our Terms of Use to reflect our new entity name and address. You can review the changes here.
We’ve updated our Terms of Use. You can review the changes here.

Wistful

by Wistful

supported by
/
  • Streaming + Download

    Includes unlimited streaming via the free Bandcamp app, plus high-quality download in MP3, FLAC and more.
    Purchasable with gift card

      €4 EUR  or more

     

1.
Kenosis 04:37
Vagueio, perco e encontro! Não sei se tudo, se nada... Um irreal vivido ou uma realidade sonhada. Uma sombra me invade. sou mais fraco que o desejo. Qual instrumento, tocado ressoo, todo eu arpejo. Encasulado, enclausurado... Sou invólucro desnudo, carente... sou vulgar, frio, indigente. Olho o espelho partido. Suspiro, fugaz lamento, que há de mais que esperar? Abandono-me ao momento...
2.
Ethos 06:28
Espelhos... Reflexos fracos e quebrados de uma figura errante, Que absorve da Natureza a sua essência, Renega a sua obediência a um principio moral estático, Que se transfigura e encontra o seu Ser. O Ser além de si mesmo... A vaga abismal que abomina o meu ser, Esta erupção carnal de leviandade que me transcende, Fautuosa e luxuriosa noite em que remeto o meu pensamento ao silêncio. Contemplo... Oiço... Absorvo... Desconheço por absoluto de onde brota esta sede, Não de vinhos ou licores bacantes, Mas de um veio de água viva que refresque a minha vivência pútrida e imunda. Acorre a mim ó ninfa ausente... Auxilia-me ó sábio da floresta... Estou só, Perdido, Em mim mesmo descrente... Agnóstico praticante e falível na minha própria mente...
3.
Anagoge 06:26
Inteiro e consciente, ser. Vazio, sofrendo, sonhando, ser. Envolve-me, este ser, preenche-me, torna-me realidade! Fecho-me... O contínuo das horas se esbate, diluídas e sublimadas. Ébrios minutos gotejam por entre os portões da alma. Em cinzento se destinge o véu dos olhos, sugados de sua estática vibração. E então, novamente, lentamente, por entre névoa... Ser.
4.
Glossis 05:22
Cadeias ardentes em movimento, Possessão crescente e imparável, Rebento nascido da raiva Expelido com sangue ardente como lava. (last) Vaidade dilacerada com lâmina enferrujada, (Auto mutilação desenfreada... Proclamação de paz comedida, Alma em guerra e desvirtuada.) Éfige banida de terra sacra, Corpo mortificado e mutilado, Desvirtuação da moral e da bondade, Corpo gasto entregue ao pecado. Gasto… Solitário… Coberto de cicatrizes de consagração, Deito-me contigo nesta noite, Sabendo que tu me queimas o corpo, Consomes a minha alma, Deixas em cinzas o meu ser E no fim, És o meu caixão.
5.
Neos 07:31
Nunca o silêncio fez tanto sentido, Já que após milhares de milhares de segundos de gritos, Consigo agora escutar o vazio do mundo. Somos todos criaturas erróneas, procurando um rumo ou um sentido não abstracto para o desperdício a que chamamos vida. Somos todos pedaços de pele rasgada pelos vidros da fealdade, Sem rumo, prossigo agora num estado vegetativo, Contemplo e reflicto sobre todas as coisas que me assombram. O não poder falar, O não me fazer ver, Nem sentir o toque carente daqueles por quem outrora a minha alma chorou. Dentro deste cubículo frio e bafiento, Oiço o gotejar de uma nova aurora, Não me encontro mais preso a um corpo putrescível, Sinto-me livre e estou solto, parto pois para vaguear pelas ruas cinzentas de banalidades, Parto e ergo-me sem demora
6.
Ego 06:55
perdi-me entre o monumento das árvores por baixo da terra de granito e por cima do mármore do céu é este o meu novo desejo de infinito? este ardor nas veias – será ódio? Este desespero na garganta – será amor? esquece as minhas lágrimas elas não te guardam qualquer segredo lembra-te dos meus gritos são eles que rasgam o teu medo este brilho no meu olhar – será a morte? Estas trevas no meu peito – será a vida? não quero mais ouvir o meu nome na tua voz não quero mais sentir a tua pele na minha alma o evangelho do teu corpo foi profanado e nem o fogo me trás a perdida calma esta miragem no teu rosto – será a verdade? Esta beleza a teus pés – será a mentira?
7.
Saloman hung down her head Laid bare her heart for the world to see. She craved for intimacy. Through darkened doors her aspect veiled with indecision, gazed out sea. She craved lucidity. Cast adrift from past relationships in her life, Hoisted up the ideal. This was her saving grace. Seas of rage that once assailed her concern for the truth Had passed her by and left her high and dry in her saviours arms. Across the sea lies the fountain of renewal, Where you will find the whole cause of your loneliness Can be measured in dreams that transcend all these lies And I wish and I pray that there may come a day for a saviours arms.

credits

released July 7, 2011

All music and vocals by Alexandre Clément
Kenosis, Anagoge lyrics by Alexandre Clément
Ego lyrics by Flávio Pires
Neos, Glossis, Ethos lyrics by Rikhard

Enigma of the Absolute is an original song by Dead Can Dance, and is copyright 4AD

license

all rights reserved

tags

about

Wistful Portugal

Wistful was born in late April 2010 from the hands and mind of Alexandre Clément.
It embodies above anything else the cathartic process of coping with life and the necessity of expunging a myriad of feelings bottled inside...
Some people keep a written diary, this is a "musical diary".
... more

contact / help

Contact Wistful

Streaming and
Download help

Report this album or account

If you like Wistful, you may also like: